Sabe o que é pobreza menstrual? É quando meninas usam de papelão a miolo de pão para conter seu fluxo menstrual por não terem condições de comprar absorventes. Papelão não absorve, não! Pressione os deputados paulistas pela aprovação do projeto de Lei 1.177, que garante absorvente para todas!
Você já imaginou como é viver sem o acesso à itens básicos de higiene menstrual por falta de recursos? Infelizmente, essa é a realidade de muitas pessoas. Sabe aquele jornal que você lê enquanto toma o cafezinho? E aquele papelão da caixa que você pediu por delivery? Sem falar do miolo do pão que está na sua mesa… todos esses itens são usados para conter a menstruação de jovens brasileiras, isso não vai mudar até que VOCÊ faça algo!
O Governo paulista acaba de lançar o Programa Dignidade Íntima, para combater a pobreza menstrual em escolas estaduais de São Paulo. Essa é uma importante conquista, mas ainda não é suficiente para garantia desse direito a todas as meninas e mulheres do nosso estado. Por isso, precisamos pressionar pela aprovação do PL 1.177, que tramita na ALESP e pretende instituir a política pública Menstruação Sem Tabu - e universalizar o acesso a absorventes a todes. Precisamos fazer muito barulho para garantir sua aprovação 🗣️
Nós, meninas da Girl Up, junto com o NOSSAS, decidimos nos mobilizar contra a pobreza menstrual. E precisamos de você como nossa(o) aliada(o). Pressione agora os deputados da ALESP pela aprovação do projeto 1.177 e mostre que está do lado das meninas e mulheres pela dignidade menstrual!
#MenstruaSP #MenstruaçãoSemTabu
O problema
Cerca de 213 mil meninas que frequentam escolas não têm banheiro em condições de uso.
Estima-se que uma mulher gaste entre R$3 mil e R$8 mil em sua existência com absorventes. De acordo com a PNAD Contínua (IBGE, 2020), a renda anual dos 5% mais pobres é de R$ 1.920, assim, mulheres com essa renda precisam trabalhar até 4 anos apenas para custear os absorventes que usarão ao longo da vida.
Por conta da falta de acesso a itens de higiene menstrual, meninas estudantes podem perder até 45 dias de aula em um ano.
